"Deixa aberta minha filha, a sorte quer entrar" diz ela.
Mas que sorte é essa que não persiste!? Só entra se estiver tudo escancarado é?! Quero que minha sorte seja teimosa, que vença o cansaço e entre sem bater na porta. Ela já sabe que é sempre bem-vinda. Pois então, se quando vier eu não estiver, pode entrar, é de casa. Não posso ficar de braços abertos, parada só esperando a visita dela, tenho muitos afazeres. Mas se der vontade de aparecer é só gritar, aí eu largo (quase) tudo e vou fazer sala.