boca lê cabeça
e silencia
as mãos molhadas
denunciam
o mundo roda, roda, roda
e para no olhar
na vitrola: Chico incessantemente
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
visão da outra margem
O menino disse que gostava de viver ali e fazer o que fazia. Que lá era assim, todo mundo igual. O rio trazia e levava sem diferenciar ninguém, fazendo parecer que o mundo inteiro nem conhecia essa coisa de continente e povo diferente, era o mundo inteiro igualzinho. E disse que toda a beleza que eu via não foi criada apenas pra olhar, e sim pra contemplar, o que a maioria não fazia. Apesar da pouca idade de vida que tinha, e do pouco que conhecia dos outros lugares por viver ali, o menino sabia mais, muito mais que os homens que ele levava.
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