Uma poesia ártica, claro, é isso que eu desejo. Uma prática pálida, três versos de gelo. Uma frase-superfície onde vida-frase alguma não seja mais possível. Frase, não, Nenhuma. Uma lira nula, reduzida ao puro mínimo, um piscar do espírito, a única coisa única. Mas falo. E, ao falar, provoco nuvens de equívocos (ou enxame de monólogos?) Sim, inverno, estamos vivos.
2 comentários:
e pelo que vejo, a falta de criatividade tbm.
E Eu,
Contesto a realidade
a falta de verdade
toda a forma de poder
eu contesto você
pq não continua a escrever!
hauhauhuah
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