quinta-feira, 4 de junho de 2009

etecéteras

Ventanias, grandes tempestades, deixo pro tempo que tem competência. Dizem que quem colhe uma semeia a outra. Não acredito não. Muita audácia dessa gente achar pode. Não quero o mar inteiro, em um copo d'água já consigo mergulhar. Um olhar, dois, três. Uma infinidade deles, eu absorvo. E devolvo também. Palavra é que é abstração. Roda, roda em nossa mente, e se esvai. Mas, vai pra onde?! Pra onder der no telhado de alguém. Não precisa ser em um pensamento que tá aqui diante dos olhos. Pode ser lá na lua também. É, no telhado do coelho ou do cavalo de São Jorge. Por que tem gente que vê coelho, mas tem gente que vê cavalo a galope. Acho que é por isso que ela corre daquele jeito. Tem jeito não, a mãe já falou que um dia cai. Mas se caísse, cairia bem quentinha no meu travesseiro. Eita, lêlê! Não sei se travesseiro guarda mesmo o sonho da gente não. O meu é fininho. Não tem quem diga. Mas vai saber né?! Se for feito de algodão, pode até ser. Algodão é uma coisa engraçada. Dá no céu e dá no chão. O céu pode até ser longe, mas com uma escada eu creio que a gente põem a mão. Longe mesmo é o horizonte. Sei não, mas acho que um dia chego lá.

7 comentários:

binhobrill disse...

Andando sem procurar é que se encontra.

Wille disse...

belo texto! adorei isso "Algodão é uma coisa engraçada. Dá no céu e dá no chão."

beijos,
saudades,

AndLogo disse...

Muitas coisas a s pensar nesse texto ..
poxa muito boa sua forama.

AndLogo disse...

forma*

binhobrill disse...

É seu texto mais psicodélico, sabia?! rs

william gomes disse...

Uma complexidade de coisas simples, onde qualquer um pode absorver essas emoções.

Demais, demais!

william gomes disse...

Basta se permitir.