Uma poesia ártica, claro, é isso que eu desejo. Uma prática pálida, três versos de gelo. Uma frase-superfície onde vida-frase alguma não seja mais possível. Frase, não, Nenhuma. Uma lira nula, reduzida ao puro mínimo, um piscar do espírito, a única coisa única. Mas falo. E, ao falar, provoco nuvens de equívocos (ou enxame de monólogos?) Sim, inverno, estamos vivos.
2 comentários:
meio.
fui visitar sua xícara de café e reler as reflexões de Saramago.
a entrada de seu blog está genial, e a frase da Isadora Duncan, uma verdadeira provocação.
gostei.
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