Uma poesia ártica, claro, é isso que eu desejo. Uma prática pálida, três versos de gelo. Uma frase-superfície onde vida-frase alguma não seja mais possível. Frase, não, Nenhuma. Uma lira nula, reduzida ao puro mínimo, um piscar do espírito, a única coisa única. Mas falo. E, ao falar, provoco nuvens de equívocos (ou enxame de monólogos?) Sim, inverno, estamos vivos.
3 comentários:
Sabe, todos os dias, nasço do dia.
A morte do dia também é de se ver, é uma beleza, só carrega lamento no nome.
o dia morre acompanhado do nascimento... então depende do ponto de vista!
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