Uma poesia ártica, claro, é isso que eu desejo. Uma prática pálida, três versos de gelo. Uma frase-superfície onde vida-frase alguma não seja mais possível. Frase, não, Nenhuma. Uma lira nula, reduzida ao puro mínimo, um piscar do espírito, a única coisa única. Mas falo. E, ao falar, provoco nuvens de equívocos (ou enxame de monólogos?) Sim, inverno, estamos vivos.
4 comentários:
Se você olhar bem, vai ver como ela pode se transformar.
Fiquei tão envolvidado na imagem que nem tinha reparado no conselho.
Onde encontro as outras cartas?
obrigado pelo conselho!
Postar um comentário