Uma poesia ártica, claro, é isso que eu desejo. Uma prática pálida, três versos de gelo. Uma frase-superfície onde vida-frase alguma não seja mais possível. Frase, não, Nenhuma. Uma lira nula, reduzida ao puro mínimo, um piscar do espírito, a única coisa única. Mas falo. E, ao falar, provoco nuvens de equívocos (ou enxame de monólogos?) Sim, inverno, estamos vivos.
2 comentários:
...até o vento apresentá-la novos horizontes que relembrem seu passado e imaginam seu futuro.
ou
..."até pousar no meu quintal."
[suas postagens antigas eram novas pra mim, até então.]
Sorte dela não saber sobre o futuro. Ela choraria por ele.
Postar um comentário