O menino disse que gostava de viver ali e fazer o que fazia. Que lá era assim, todo mundo igual. O rio trazia e levava sem diferenciar ninguém, fazendo parecer que o mundo inteiro nem conhecia essa coisa de continente e povo diferente, era o mundo inteiro igualzinho. E disse que toda a beleza que eu via não foi criada apenas pra olhar, e sim pra contemplar, o que a maioria não fazia. Apesar da pouca idade de vida que tinha, e do pouco que conhecia dos outros lugares por viver ali, o menino sabia mais, muito mais que os homens que ele levava.
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7 comentários:
Maturidade independe de idade.
Quando faz o que gosta, tudo transborda.
Que texto bom.
Realmente eu gostei. Uma forma simples de explicar que não existe diferenças.
(:
Não importa a idade e nem a informação e sim o poder de percepção sobre tudo usando o pouco que conhece.
Ele deve saber mais que eu, apesar de minhas andanças por todos os lados...
Ao menos Natureza eu contemplo. rsrs
Esse texto e imagem me recordam. "A tercera margem do rio", uma estória do livro "Primeiras estórias" de Guimarães Rosas.
Massa.
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