Uma poesia ártica, claro, é isso que eu desejo. Uma prática pálida, três versos de gelo. Uma frase-superfície onde vida-frase alguma não seja mais possível. Frase, não, Nenhuma. Uma lira nula, reduzida ao puro mínimo, um piscar do espírito, a única coisa única. Mas falo. E, ao falar, provoco nuvens de equívocos (ou enxame de monólogos?) Sim, inverno, estamos vivos.
6 comentários:
Os sólidos ocupam mais espaço e são mais pesados.
As vezes sem a gente perceber ele reaparece com uma força intensa!
Temos que aprender a conviver com isso!
É difícil, mas dá-se um jeito!
=*
a maturidade às vezes dói.
Pensamentos sólidos encravam no peito da gente e acabam se tornando tumores.
Pensamentos maleáveis se adaptam às nossas "necessidades"
faço das belas palavras de Renê minhas...
é verdade...esses são os mais difíceis de se dissipar.
bjos, Dani, Dani.ella.
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