Uma poesia ártica, claro, é isso que eu desejo. Uma prática pálida, três versos de gelo. Uma frase-superfície onde vida-frase alguma não seja mais possível. Frase, não, Nenhuma. Uma lira nula, reduzida ao puro mínimo, um piscar do espírito, a única coisa única. Mas falo. E, ao falar, provoco nuvens de equívocos (ou enxame de monólogos?) Sim, inverno, estamos vivos.
3 comentários:
Me parece que o assobio zomba das músicas.
É o lado malandro dá música.
E feito sem sentir tem tanta liberdade quanto o instinto.
vc consegue.
:)
essa uma das grandes belezas presentes na música!
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